quinta-feira, 28 de junho de 2012

OBESIDADE



O excesso de peso é um problema biológico, assim como a asma, fugindo do rótulo de desleixo. É uma doença decorrente da ação de certos genes e está associada às mudanças do metabolismo devido ao estresse emocional; ao elevado consumo de carboidratos e gorduras, aos distúrbios hormonais, além do sedentarismo.
O controle da fome é feito por certos genes que regulam a produção duas substâncias: o neuropeptidey e a lepetina. O neuropeptidey, o hormônio da fome, é produzido pelo cérebro. Estimula a ingestão de alimentos, reduz a atividade física, aumenta os depósitos de gordura (principalmente na barriga) e aumenta a produção de vasoconstrictores responsáveis pela hipertensão. Essa substância é mais produzida quando há estresse e muita ingestão de gordura e carboidratos. A lepetina cessa a vontade de comer, produzindo a sensação de saciedade. É produzida pelo tecido adiposo e atua no cérebro inibido a ação do neuropeptidey. Seres humanos com mutações genéticas que resultam na baixa produção de lepetina possuem obesidade grave.
A obesidade já está sendo vista como uma epidemia. É responsável por 80% dos casos de diabetes II, 40% dos casos de doenças cardiovasculares (hipertensão, enfarto, trombose, derrame cerebral ou AVC), problemas de coluna e das articulações, etc. Provoca milhares de mortes/ano e excessivos gastos com os doentes (internamentos, pensões, etc).
O tratamento da obesidade não pode ser feito aleatoriamente. Cabe ao médico endocrinologista, a um nutricionista definirem a dieta e o tratamento necessários. Deve-se evitar as “dietas de fome”, pois com elas perde-se mais água e sais minerais, não se consome nutrientes importantes e pode ocorrer a formação produtos tóxicos prejudiciais ao organismo.

Calcule o seu IMC (ÍNDICE DE MASSA CORPORAL):
IMC= PESO/ALTURA x ALTURA.






Figura:

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